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Painel Assentamentos Rurais

Equipe de Comunicação do XX Congresso Nacional do ECC

Movimentos sociais de trabalhadores rurais ocupam papel de destaque na mídia. Com grande frequência, vemos estampadas nos jornais as ações executadas por esse povo na luta pela reforma agrária. Sem dúvidas, é um assunto de interesse público, que levanta dúvidas, polêmicas e opiniões diversas. Neste contexto, a Igreja Católica é à favor da luta dos povos por seus direitos.
Por meio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), presente em todo o território nacional, a Igreja tem como objetivo e missão fortalecer a esperança do povo na luta por direitos. Neste sentido, preocupa-se e participa concretamente das iniciativas que contemplem a superação das injustiças, misérias e da fome.
Na Diocese de Presidente Prudente a CPT atua no Pontal do Paranapanema, região marcada por conflitos agrários. O trabalho é feito por meio de um grupo de agentes que estão presentes em diversas cidades, inseridos em suas comunidades de origem, e atuando voluntariamente nos trabalhos que são desenvolvidos em toda a região do Pontal.
Por conta dos resultados positivos que tem alcançado, o trabalho realizado pela CPT no Pontal do Paranapanema foi selecionado para ser apresentado durante o XX Congresso Nacional do ECC (Encontro de Casais com Cristo), que será realizado em Presidente Prudente nos dias 13, 14 e 15 de julho, no Campus II da Unoeste. Sob o título, “Atuação da Comissão Pastoral da Terra no Pontal do Paranapanema”, o objetivo é apresentar de forma positiva a reforma agrária no Pontal e atuação da Igreja junto aos povos da terra.
Pontal do Paranapanema - O Pontal do Paranapanema é a região conhecida nacionalmente como palco de grandes conflitos fundiários. De acordo com o coordenador diocesano da Comissão Pastoral da Terra, padre Jurandir Severino de Lima, a região possui atualmente cerca de 50 paróquias, sendo que aproximadamente 10 delas têm em seu entorno assentamentos rurais. No total, são 120 assentamentos e alguns acampamentos de famílias sem terra.
 “Nesta realidade, marcada por desigualdades e injustiças, grandes latifúndios e coronéis, a CPT Pontal direcionou seu trabalho para a questão agrária. Marca presença junto aos agricultores sem terra para fortalecer a luta pela reforma agrária, fortalecer a agricultura familiar e promover a luta por direitos e políticas públicas, afim de fixar o homem no campo”, define padre Jurandir . A CPT mantém seu trabalho com um olhar sempre voltado para a mensagem bíblica e eclesial sobre a propriedade da terra - doutrina social da Igreja.
Atuações – Entre os trabalhos executados pela CPT, está a participação em reuniões com lideranças de movimentos sociais e/ou populares, sindicatos e outros. “A CPT também integra comissões organizadas de luta pela terra, além de exercer o papel de ponte de mediação de conflitos junto ao poder público”, explica o padre. Ainda segundo ele, nos casos mais urgentes, a Comissão promove arrecadação de alimentos e cuida de famílias em situação de risco.
Desde 2009, os trabalhadores rurais também contam com o “Centro de Defesa da Vida”, mais um projeto desenvolvido pela CPT que atua como instrumento de defesa dos direitos humanos na região do Pontal. “Criamos este Centro devido à situação de violência e perseguição das lideranças do povo”, diz.   
Além dos trabalhos, a CPT também participa na organização de eventos, com o objetivo de celebrar as lutas e fortalecer a organização popular. “A CPT organiza e articula a ‘Romaria Diocesana da Terra e das Águas’, com o propósito de valorizar os povos assentados e celebrar sua caminhada e luta, unindo o povo do campo e da cidade, sensibilizando a sociedade para as questões sociais”, complementa padre Jurandir.  
História - A Comissão Pastoral da Terra (CPT) nasceu em 1975, em plena ditadura militar, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). “Nasceu da Igreja Católica, uma vez que a repressão do sistema estava atingindo muitos agentes de pastorais e lideranças populares. Também, porque a Igreja possuía certa influencia política e cultural”, explica o pároco.
Na região do Pontal do Paranapanema, a CPT iniciou seus trabalhos em 2002 com a vinda de Dom José Maria Libório para a Diocese de Presidente Prudente. Ele se mostrou solidário à luta popular e a Igreja começou a atuar de forma profética e solidária, fortalecendo a luta daqueles que buscam direitos.
            Serviço – Para mais informações, entre em contato com a Regional da CPT no Estado de São Paulo por meio do telefone (18) 3918-5000 (ramal 54).
FOTOS:Padre Jurandir Severino de Lima
Acampamento em Sandovalina que conta com o apoio da CPT
Assentamento em Ribeirão Bonito que conta com o apoio da CPT
Romaria Diocesana da Terra e das Águas: evento busca celebrar as lutas e fortalecer a organização popular
Trabalhadores rurais na Romaria Diocesana da Terra e das Águas, realizada em Euclides da Cunha
O bispo diocesano Dom Benedito Gonçalves dos Santos e o Padre Jurandir Severino de Lima ladeiam uma trabalhadora rural durante a Romaria Diocesana da Terra e das Águas
Acampamento em Sandovalina que conta com a presenta solidária da Comissão Pastoral da Terra
Assentamento Engenho, sediado em Presidente Epitácio, conta com o apoio da Comissão Pastoral da Terra
Romaria Diocesana da Terra e das Águas, realizada em Teodoro Sampaio, celebrou as lutas dos trabalhadores rurais 
Com o intuito de fortalecer a organização popular, a CPT realizou a ‘omaria Diocesana da Terra e das Águas em Rosana

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