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sábado, 14 de julho de 2012

Veteranos falam sobre o ECC

Equipe de Comunicação do XX Congresso Nacional do ECC

            “Interroga as gerações passadas, e examina com cuidado a experiência dos antepassados” (Jó, 8,8). A bíblia já aconselhava a ouvir os mais experientes a fim de nos instruir. Para poder entender melhor a importância da realização de congressos para o desenvolvimento do ECC (Encontro de Casais com Cristo), diretores espirituais que estão participando do XX Congresso Nacional do ECC resgatam suas memórias formadas em anos de doação a este serviço-escola da Igreja Católica.
FOTOS: MARCELA E JOSÉ LUIZ MARINO
Padre Nivaldo Resstel conheceu e conviveu com o idealizador do ECC, padre Alfonso Pastore
            O padre Nivaldo Resstel, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Vera Cruz (SP), é um dos exemplos. Desde a década de estreia do ECC – anos 1970 – está engajado no serviço. Mais orgulho ainda ele sente ao dizer que conheceu e conviveu com o idealizador do serviço, padre Alfonso Pastore. “Ele foi um homem muito simples, que transmitia esperança aos casais”, conta o padre Nivaldo. Segundo ele, padre Alfonso foi um homem muito exigente para o ECC, na preocupação de que o seu foco não se desviasse.
            Aos 78 anos, ele lembra a época em que o ECC foi lançado em sua diocese, que graças à grande aceitação, era necessário realizar dois encontros por ano para atender todos os interessados. “Na década de 90, já somávamos cerca de 50 encontros realizados. Inclusive, fui palestrante em muitos deles, onde abordava o plano de Deus”, recorda o padre.
Padre Zé Vicente participa pela primeira vez de um congresso nacional do ECC
            Outro religioso palestrante em diversos encontros é o padre José Vicente Pinto de Alencar da Silva, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Crato (CE). Em suas palestras, ele falava aos casais sobre persistência e reconciliação. “Estou engajado no ECC desde 1994. Acredito que nós que trabalhamos neste serviço, temos a obrigação de nos empenhar para conhecê-lo muito bem”, afirma padre Zé Vicente, de 54 anos.
            Quem concorda com esta afirmação é o frei Marcos Lacerda de Campos, vigário paroquial da diocese de  Sant’Ana, de Goiás (GO). Há mais de 10 anos atuando no serviço do ECC, conta que sempre procurou aprender mais. “Já participei de diversas formações regionais”, conta o frei, de 81 anos.  
Frei Marcos aprovou a realização do XX Congresso Nacional do ECC em Presidente Prudente
            Complementar – Os três religiosos, diretores espirituais em suas respectivas dioceses, concordam que a realização dos congressos vem somar com o serviço. Frei Marcos aponta muitas vantagens: “os congressos são importantes para haver a narração da caminhada do ECC, a revisão do serviço buscando melhorias e, o mais importante, evitar que o ECC adquire caráter de movimento - e continue sendo um serviço da Igreja Católica”.
            Para o padre Nivaldo, os congressos injetam uma gestão de ânimo nos encontristas, encorajando-os a assumir os trabalhos com mais dedicação e entusiasmo. “Sinto-me abençoado por poder acompanhar este evento, uma ocasião de estudo, aprofundamento e espiritualidade”, declara o padre.
            A escolha de uma cidade de menor porte para sediar este grande evento religioso – no caso Presidente Prudente – foi aprovada pelo frei Marcos. “O acesso ao congresso é mais fácil, e há mais interação da comunidade”, elogia.
            A realização do XX Congresso Nacional do ECC criou grande expectativa no padre Zé Vicente, até mesmo porque, este é o primeiro congresso que participa. “Estou com muita esperança neste congresso. Estou bebendo desta fonte e quero tirar muitas lições”, finaliza. 

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